domingo, 1 de maio de 2011

A porta de madeira




A porta de madeira
Mateando com minha família em são Gabriel na residência da minha Irma Numa casa lindeira a nossa me deparo com uma imagem antiga em meio as casa lindas de uma outra geração uma imagem antiga que ainda guardo na memória. As casas brancas Como as das antigas estâncias portas de madeiras antigas rangedeiras.
Que por ela muitas alegrias entram e Quantos segredos guardados a sete chaves  quantas despedidas ao som das rangidas. Rangidas que lembram os antigos ranchos dos avos que embalaram uma infância que foi linda quantos assombros e medos nas ringidas da porta velha.
Por entre os mates me venho a seguinte lembrança de uma avo doce como cheiro do pão que ela fazia doce como ela era e me vi bem guri sentadinho na porta olhando a tropa pesada na estrada tomando café com o pão antes de ir pro colégio e acenava faceiro aos tropeiros em meio à poeirada.
Coisas que o destino não deixou ver mais e não vai dar oportunidade aos meus filhos de terem uma infância linda como a minha. Dos banhos na sanga das minhas inocências dos amores de crianças das subidas na arvore da goiabeira das artes enquanto os pais descansavam depois dos meios dias e dos castigos de uma vara de marmelo até disso já não existirá mais.  
E assim pergunto ao tempo por onde andara aquela gente linda e faceira que  partiram pela porta antiga do  tempo pra não mais voltar. Talvez ainda vaguem pelas ringidas de alguma porta antiga revivendo algo que um dia foi seu  perdidos pela sombra que habitam os galpões
um dia serei uma dessas almas andarilhas que partiram pela porta antiga e ringedeira portal das tantas vidas que partiram e não mais voltaram.
“Um dia partirei faceiro e renascerei  em canto com cheiro de brisa morna adentrando a porta do coração de quem de mim lembrar”
Lucas Costa  maio2011

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