Meu povo
Letra: Lucas Costa
Na vastidão dos mares antigos
Nos porões negreiros de brancos
Vinha minha gente longe das casas
De raça negra em couro polhango
Vi meu povo nos olhos de um negro
Com o carnal e alma já charqueada
De tanto sal pra curar feridas
Sem saber por que das tantas relhada
Re Vi meu povo olhos cansados
Força suor e sangue nas charqueadas
Repousam nas pedras mouras
Alma de quem sofreu a troco de nada
Assim se fez meu povo
Trazendo a força no braço
Todo homem nasce livre
Alguns se deixam ser escravo
Lanças firmes na Mao a liberdade
Num pelotão farrapo
Pra depois quem sabe
Ser traído por Canabarro
Ninguém sabe a te hoje
Se a carta escrita foi forjada
Mas muitos sem nome
Deram a vida naquela batalha
Muitos tombarão cantando
ou em um tronco de exemplo
ou em um tronco de exemplo
Permita a comparação senhores
Feito um cristo só que negro
Em um canto negro a um deus africano
Acharão a paz em plena guerra
Apagarão medos agigantando coragem
E tombarão por amor a essa terra
Acharão razoes pra seguir Mostrando
Que um guerreiro não se entrega
Os dias de hoje junto ao rol das bisavós
Refletem orgulhos magoas
Somos todos iguais sofremos mesmo mal
e bebemos da mesma água
e bebemos da mesma água
Muito bonito o texto. Parabéns xirú véio ;p
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